quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

''Osvaldo Filippsen''










Original de Osvaldo Filippsen

Em recente pesquisa que eu mesmo realizei em sala de aula, através de uma dinâmica de Brainstorming,
obtive as seguintes respostas para a pergunta: - O que leva um aluno a ir mal em uma prova?

Obs: A pergunta foi respondida com base em uma reflexão ao longo do tempo e não numa matéria em específico.

Fonte: 23 alunos de curso técnico.

A cada um dos 23 alunos presentes foi solicitado que apresentação três causas para responder a pergunta.

Resultados X Frequência:

1º ) Não estudam - 15 votos

Obs: Segundo os alunos, as causas mais específicas em não estudarem são: Namoro, festas, desinteresse, futebol,
programas de TV e problemas pessoais.

2º) Falta de atenção - 10 votos
Não entendem a matéria - 10 votos

3º) Falta de comprometimento - 7 votos

4º) Nervosismo - 6 votos

5º) Excesso de faltas - 3 votos
Falta de organização - 3 votos
Preguiça - 3 votos

Outras causas apresentadas:

- Falta de interesse - 2 votos
- Problemas Pessoais - 2 votos
- Falta tempo para estudar - 2 votos
- Prova difícil - 1 voto
- Não gostam da matéria - 1 voto
- Didática do professor - 1 voto
- Displicência - 1 voto
- Não participam da aula - 1 voto
- Pressa em fazer a prova e ir embora - 1 voto.

Considerações:

Em geral as causas apresentadas passam um pouco pelo própria responsabilidade do aluno. Mas, em alguns casos, observa-se que o professor
pode ter determinada responsabilidade sobre certas causas.

Uma sugestão dada aos alunos é uma maior aproximação com seus professores, no sentido de não terem receio ou vergonha de pedir ajuda
quando necessário, com isso permitindo aos alunos a possibilidade de ficarem a vontade para interagirem com seus professores durante as aulas.

“Escola Lincoln de Gestão”







Abraham Lincoln deixou um grande legado como presidente norte-americano. Seu nome está em alta devido ao filme recentemente lançado nos cinemas e que ainda se encontra em cartaz. Uma matéria publicada no jornal norte-americano The New York Times afirmou que executivos, empresários e outros profissionais do mundo dos negócios deveriam se voltar mais à história deste personagem. A publicação sugere algo como uma “Escola Lincoln de Gestão”.
O longa, que relata a luta de Lincoln durante um dos piores momentos da história dos EUA - a Guerra Civil, é um exemplo a ser transferido para os negócios. Segundo o New York Times, vários CEOs e professores têm buscado inspiração para suas vidas, sob observação da trajetória de Lincoln.

Segundo relatou um consultor estratégico ouvido pelo jornal, Ari Bloom, “na hora de começar seu próprio negócio, nada te prepara para os altos e os baixos do seu lado emocional”, diz ele, complementando que sempre haverá obstáculos grandes e pequenos. Problemas ocorrem diariamente, desde questões pessoais até atrasos de distribuidores, falta de pagamentos ou até furacões. “Lincoln passou por situações assim, mesmo com muita gente discordando dele”, afirmou Bloom ao New York Times.

Apesar de tanta gente discordar dos rumos que Lincoln queria dar à libertação do país, ele persistiu, e ainda com seus níveis de depressão aumentando, ele traçou metas e se comprometeu a libertar os Estados Unidos da escravidão e, assim o fez.

Veja alguns exemplos da vida de Lincoln que podem ser facilmente relacionados aos aspectos da vida corporativa:

Equilíbrio emocional

Durante a guerra, Lincoln também enfrentou a morte de um filho seu de 11 anos, além de uma profunda depressão que afetou tanto ele, quanto sua mulher. Apesar disso, o presidente manteve seu objetivo fixo.

Persistência

Em meados de 1862, o número de voluntários para o exército caiu bastante e sob severas críticas dos meios de comunicação da época, os abolicionistas ficaram frustrados com a situação. Embora mergulhado em todo este risco de uma “falência” do governo, Lincoln persistia ao passo que ia elaborando suas metas.

Paciência
Segundo a reportagem do New York Times, nos dias de hoje é crucial que o bom líder tenha paciência. Como vivemos em um ambiente repleto de ferramentas de comunicação, é difícil se controlar e evitar a turbulência das decisões instantâneas. Lincoln soube ter paciência. “Se o e-mail existisse na época dele, a história poderia ter tomado um rumo pior”, conta a publicação.

Ouvir os demais
Segundo o New York Times, Lincoln aceitou o conselho de um de seus secretários para esperar pela vitória antes de proclamar a emancipação norte-americana, pois assim ficaria descartada a possibilidade de tal feito ter sido realizado numa atitude de desespero político. Além disto, Lincoln ouvia todos os lados, fossem eles em acordo ou não com seus ideais.

Importância dos Stakeholders 

Abraham Lincoln se dirigia até os locais de batalha para ouvir dos próprios soldados sobre a situação da guerra nos EUA para assim tomar as melhores atitudes; o então presidente também atendia às solicitações de cidadãos em seu escritório.

O "sucesso compartilhado"

De acordo com o que relatou o CEO do Starbucks, Howard Schultz, ao jornal, o presidente ensinou que se você é um líder empresarial, um empresário ou até um funcionário do governo, ”sua principal responsabilidade é servir a todas as pessoas”, excluindo assim qualquer espaço para preencher o auto-interesse. “Lincoln sabia que o sucesso é melhor quando compartilhado”, contou o CEO.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

DOENÇA CELÍACA



O que é ?
É uma doença do intestino delgado, com maior ou menor atrofia das vilosidades da mucosa, causando prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água.
As vilosidades são ondulações ou dobras microscópicas da camada que acarpeta internamente o intestino delgado (mucosa), que servem para aumentar a superfície de absorção e para sediar células com funções especializadas na digestão.
Quando a mucosa sofre agressões de tipos variados, ocorre um achatamento das dobras e uma diminuição da digestão e da absorção, resultando em diarréia crônica e suas repercussões: emagrecimento, distensão abdominal, inchaço das pernas e outros sinais de desnutrição protéico-calórica. Poderão acontecer deficiências no desenvolvimento da criança e mau estado de saúde geral no adulto.
Na Europa, a doença pelo glúten pode ocorrer em uma de cada 300 pessoas; nos EUA é mais freqüente nos brancos que nos negros; dez por cento dos parentes de primeiro grau podem apresentar a mesma dificuldade.
Como se desenvolve ?
Se a doença começa após a introdução de certos cereais - aveia, cevada, centeio ou trigo - na alimentação da criança, o assunto será da alçada pediátrica.
O diagnóstico tem sido feito entre os adultos com diarréia há mais de três ou quatro semanas. Aceita-se que a doença pode permanecer latente ou com sintomas mínimos e ocasionais durante longos períodos da vida.
Os cereais que contêm glúten têm gliadina - uma fração protéica - que é a responsável pelo dano na mucosa intestinal. As causas, entre outras em estudo, poderiam ser: predisposição genética, falta de enzima digestiva e formação de anticorpos.
O que se sente ?
Diarréia é a evidência mais freqüente, ainda que não necessariamente a primeira.
São queixas ou constatações:
 
fezes fétidas, claras, volumosas, sobrenadantes, com ou sem gotas de gordura;
distensão abdominal por gases, cólicas, náuseas e vômitos;
dificuldade de adquirir peso e facilidade para perdê-lo;
baixa estatura;
fraqueza geral;
modificação do humor, dificuldade para um sono reparador;
alterações na pele;
fraqueza das unhas, queda de pêlos;
anemia por deficiente absorção do ferro e da Vitamina B 12;
alterações do ciclo menstrual;
diminuição da fertilidade;
inchaço dos membros inferiores;
osteoporose.
É interessante a observação de que sintomas da infância podem desaparecer na adolescência, para reaparecer na maturidade ou mesmo na velhice.
Como se trata?
Pela não utilização permanente do Glúten na alimentação e pela reposição de tudo que se saiba poder estar deficiente; a ajuda de Nutricionista está indicada.
Eventualmente, está indicado o uso de "pancreatina" e de corticosteróide, bem como de ciclosporina - um imuno-supressor - mais para alcançar o controle de fase diarréica intensa.
Como se previne?
Exceto por não comer alimento que contenha glúten, não se conhece prevenção.