quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Dicas para melhorar o seu ambiente de trabalho.

Neste instante, reflita bem. No domingo a noite, no final do fantástico, seu coração bate acelerado, emocionado. Tudo isso acorre porque amanhã será segunda-feira e você está ansioso(a) em reencontrar seu ambiente de trabalho. Não é isso mesmo que acontece?
Mas infelizmente, talvez você esteja entre os milhões de colaboradores que não se sentem assim, pois a grande maioria não vive em um ambiente de trabalho que o complete, o realize e o faça feliz. O interessante é que mesmo sem “amar” seu trabalho, as pessoas não se manifestam, não buscam mudanças e inovações.
Para amar e sentir prazer no que faz em seu trabalho, que ás vezes torna-se rotineiro, segue abaixo alguns princípios que irão abrir caminhos para que você encontre ou reencontre a alegria e a emoção de trabalhar em um ambiente melhor:

 VOCÊ! – Sinta a necessidade e a importância de viver bem, ser feliz, começe por você, busque mudanças e queira melhorias;

 MUDE JÁ ! – Não resista às mudanças, encare-as como desafio. Seja flexível de tenha resiliência.

SINCERIDADE! - Fale com seus superiores sobre as situações que não lhe agrada. Se não esclarecer sua dificuldades e seus receios, como seus superiores lhe ajudarão.

 ORGANIZE – SE! – Planeje suas atividades antecipadamente, para que não seja surpreendido e não passe por situações constrangedoras. Utili-ze sua agenda.

RESPEITO! – Seja educado, seja ético, cumprimente as pessoas e tenha simpatia.

 EMPATIA! Desenvolva sua empatia, não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você.

TEMPO! – Administre seu tempo, tenha prioridades, saiba trabalhar sobre pressão, não se desespere.

EQUIPE! – Trabalhe em equipe, por mais difícil que seja a relação entre vocês, você deve ter seus colegas de trabalho como amigos e jamais como inimigos.

 LAYOUT! Mude seu ambiente de trabalho, traga cores, flores. Ambientalize seu departamento, seu setor.

 ESTUDE! Não pare de investir no seu capital intelectual, busque novos horizontes, novos conhecimentos, não perca tempo.


Praticando estes princípios, aprimorando suas habilidades teóricas, práticas e pessoais você terá capacidade de melhorar sua vida profissional. Não deixe que a rotina sufoque seu brilho. Todos nós temos talentos e precisamos divulgá-los.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A importância da leitura na vida.

A importância da leitura se faz presente no nosso universo, desde o momento em que começamos a conhecer ou a compreender o mundo que nos cerca.
Para que o homem abra 'portas' para sua percepção é preciso saber refletir. Desse modo, a leitura chega no nosso espaço para acrescentar um poderoso e essencial instrumento libertário para sobrevivência humana e, assim, ampliar nossa visão e nosso horizonte nas expectativas de vida.
O habito de ler deve ser estruturado, desde a infância, a fim de que, o individuo aprenda cedo que ler é algo importante e prazeroso, e tornara um adulto culto, dinâmico e perspicaz.
A importância da leitura esta na formação de cidadãos mais informativos e críticos dentro de uma sociedade.
No mundo contemporâneo, a leitura cria fronteira para ampliar e diversificar nossa visão e interpretação sobre o mundo que vivemos e da vida como um todo.
A importância na construção do texto está, diretamente, ligada ao desenvolvimento para uma cultura de leitura fazendo com que seus leitores use-a como um imã que atrai e prende o leitor numa relação de prazer e de amor.
Na vida dos indivíduos, a leitura deve ser apresentada de forma interessante e, visando sempre o desenvolvimento do pensamento reflexivo e critico da realidade que é vivida.
É, obvio que não encontramos a 'formula' exata para desenvolver e criar o interesse pela leitura, mas o que podemos e devemos fazer como incentivadores educacionais é apresentar a leitura como uma construção de novos conhecimentos, que possibilita a aquisição da linguagem que possa ser usada de modo prazeroso, espontâneo e com interações positivas no convívio social.




quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Porque os jovens profissionais da geração Y estão infelizes


Porque os jovens profissionais da geração Y estão infelizes



Esta é a Ana.





Ana é parte da Geração Y, a geração de jovens nascidos entre o fim da década de 1970 e a metade da década de 1990. Ela também faz parte da cultura Yuppie, que representa uma grande parte da geração Y.

“Yuppie” é uma derivação da sigla “YUP”, expressão inglesa que significa “Young Urban Professional”, ou seja, Jovem Profissional Urbano. É usado para referir-se a jovens profissionais entre os 20 e os 40 anos de idade, geralmente de situação financeira intermediária entre a classe média e a classe alta. Os yuppies em geral possuem formação universitária, trabalham em suas profissões de formação e seguem as últimas tendências da moda.

Eu dou um nome para yuppies da geração Y — costumo chamá-los de “Yuppies Especiais e Protagonistas da Geração Y”, ou “GYPSY” (Gen Y Protagonists & Special Yuppies). Um GYPSY é um tipo especial de yuppie, um tipo que se acha o personagem principal de uma história muito importante.

Então Ana está lá, curtindo sua vida de GYPSY, e ela gosta muito de ser a Ana. Só tem uma pequena coisinha atrapalhando:

Ana está meio infeliz.

Para entender a fundo o porquê de tal infelicidade, antes precisamos definir o que faz uma pessoa feliz, ou infeliz. É uma formula simples:




É muito simples — quando a realidade da vida de alguém está melhor do que essa pessoa estava esperando, ela está feliz. Quando a realidade acaba sendo pior do que as expectativas, essa pessoa está infeliz.

Para contextualizar melhor, vamos falar um pouco dos pais da Ana:


Os pais da Ana nasceram na década de 1950 — eles são “Baby Boomers“. Foram criados pelos avós da Ana, nascidos entre 1901 e 1924, e definitivamente não são GYPSYs.



Na época dos avós da Ana, eles eram obcecados com estabilidade econômica e criaram os pais dela para construir carreiras seguras e estáveis. Eles queriam que a grama dos pais dela crescesse mais verde e bonita do que eles as deles próprios. Algo assim:



Eles foram ensinados que nada podia os impedir de conseguir um gramado verde e exuberante em suas carreiras, mas que eles teriam que dedicar anos de trabalho duro para fazer isso acontecer.



Depois da fase de hippies insofríveis, os pais da Ana embarcaram em suas carreiras. Então nos anos 1970, 1980 e 1990, o mundo entrou numa era sem precedentes de prosperidade econômica. Os pais da Ana se saíram melhores do que esperavam, isso os deixou satisfeitos e otimistas.



Tendo uma vida mais suave e positiva do que seus próprios pais, os pais da Ana a criaram com um senso de otimismo e possibilidades infinitas. E eles não estavam sozinhos. Baby Boomers em todo o país e no mundo inteiro ensinaram seus filhos da geração Y que eles poderiam ser o que quisessem ser, induzindo assim a uma identidade de protagonista especial lá em seus sub-conscientes.

Isso deixou os GYPSYs se sentindo tremendamente esperançosos em relação à suas carreiras, ao ponto de aquele gramado verde de estabilidade e prosperidade, tão sonhado por seus pais, não ser mais suficiente. O gramado digno de um GYPSY também devia ter flores.



Isso nos leva ao primeiro fato sobre GYPSYs:

GYPSYs são ferozmente ambiciosos



O GYPSY precisa de muito mais de sua carreira do que somente um gramado verde de prosperidade e estabilidade. O fato é, só um gramado verde não é lá tão único e extraordinário para um GYPSY. Enquanto seus pais queriam viver o sonho da prosperidade, os GYPSYs agora querem viver seu próprio sonho.

Cal Newport aponta que “seguir seu sonho” é uma frase que só apareceu nos últimos 20 anos, de acordo com o Ngram Viewer, uma ferramenta do Google que mostra quanto uma determinada frase aparece em textos impressos num certo período de tempo. Essa mesma ferramenta mostra que a frase “carreira estável” saiu de moda, e também que a frase “realização profissional” está muito popular.





Para resumir, GYPSYs também querem prosperidade econômica assim como seus pais – eles só querem também se sentir realizados em suas carreiras, uma coisa que seus pais não pensavam muito.

Mas outra coisa está acontecendo. Enquanto os objetivos de carreira da geração Y se tornaram muito mais específicos e ambiciosos, uma segunda ideia foi ensinada à Ana durante toda sua infância:

Todo filho é pai da morte de seu pai

Todo filho é pai da morte de seu pai
Fabrício Carpinejar

"Feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia."

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai. É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho.
É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai. Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta. E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais. Uma das primeiras transformações acontece no banheiro. Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro. A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes. A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões. Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus. Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente? Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece
somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos. No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.