segunda-feira, 18 de maio de 2015

Ex-engenheiro da NASA planeja plantar 1 bilhão de árvores por ano usando drones. (NOTÍCIAS e TECNOLOGIA PESSOAL)



Plantar 1 bilhão de árvores ao longo de um ano, usando drones. Esta é a ambiciosa meta da startup americana BioCarbon Engeneering, liderada por Lauren Fletcher, um ex-engenheiro da Nasa que agora estuda maneiras de utilizar a tecnologia para o bem da humanidade. O plano se baseia nas estimativas da companhia de que 26 bilhões de árvores sejam derrubadas pela expansão urbana, enquanto somente 15 bilhões são replantadas por ano.

"Vamos combater o desflorestamento em escala industrial com o reflorestamento em escala industrial", afirma Fletcher em um dos vídeos de divulgação. O método de plantio é diferente do tradicional, que consiste em jogar sementes secas no chão. Segundo a companhia, isso faz com que o índice de sobrevivência seja baixo.

O processo começa com a análise do solo, feita pelos drones. Imagens em alta definição são captadas e mapas em 3D são gerados para avaliação da empresa. Ao encontrar um local adequado, as máquinas voam a uma altura de dois a três metros do chão e, então, liberam cápsulas com sementes pré-germinadas cobertas com um hidrogel nutritivo.
Os drones também acompanharão o processo de crescimento das árvores e poderão repor as sementes, se necessário. A empresa não diz que o método é melhor do que a plantação feitas por pessoas, mas certamente é mais veloz e 15% mais barato.

Dois operadores humanos controlarão diversos drones para que eles plantem 36 mil árvores por dia. "O único jeito de atacarmos problemas antigos é utilizando técnicas que não estavam disponíveis antes", diz Fletcher.
Segundo um estudo, divulgado em março deste ano pela revista Science Advances, 70% das florestas do mundo estão ameaçadas pelo desmatamento.
Por enquanto, a BioCarbon tem um protótipo que foi apresentado na Drones for Good, uma mostra de iniciativas que usam os drones para o bem da humanidade, realizada nos Emirados Árabes. A previsão é que a empresa tenha versões totalmente funcionais dos aparelhos até o final de setembro deste ano.


segunda-feira, 11 de maio de 2015

NOTÍCIAS, TECNOLOGIA PESSOAL: Microsoft explica com uma camiseta por que pulou o Windows 9


Windows






Joe Belfiore usando a camiseta: mensagens em código binário foram decifradas


No ano passado a Microsoft anunciou que irá lançar em 2015 o Windows 10. Ele é o sucessor do Windows 8. Não é difícil ver o problema aqui – principalmente para quem aposta na racionalidade (como engenheiros) ou para quem tem algum nível de TOC.
Na semana passada, a empresa fez uma grande apresentação para abrir a conferência Microsoft Build, o evento para desenvolvedores. Durante a abertura, uma das pessoas que esteve no palco foi Joe Belfiore.
Ele estava usando uma camiseta que tinha como desenho o logo do Windows. Algumas pessoas perceberam que o desenho era formado por números 0 e 1. Ou seja, era um código binário.
O desenvolvedor Kévin Gosse foi capaz de copiar todo o conteúdo e desvendar qual era a mensagem que estava escrita. No final as contas, eram quatro frases diferentes – cada uma em um dos quartos do desenho. Uma delas falava sobre o Windows 10.
Veja as mensagens a seguir.
1 — "Existem 10 tipos de pessoas no mundo"
A frase é uma piada comum entre pessoas que sabem código binário. A graça é que a combinação “1,0”, em binário, significa o número dois.
No final das contas, a brincadeira é que existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que entendem código binário e aquelas que não entendem.
2 — "Windows 10, porque o sete comeu o nove"
O texto original é “Windows 10, because 7 8 9”. Ao falar a frase em voz alta, em inglês, a sonoridade fica próxima de dizer que o Windows será 10, porque o sete comeu o nove.
A brincadeira é comum entre crianças. Belfiore achou que seria divertido usar o jogo de sons como explicação para a grande dúvida de por que o Windows 9 nunca existiu.
3 — "Parabéns por ser um dos primeiros"
4 — "Windows Insiders nos ajudam a desenvolver o futuro. Fale com a gente"
O Windows Insider é um programa da Microsoft para avaliação de produtos em desenvolvimento. Participando do Windows Insider, usuários podem usar o Windows 10 antes e enviar opiniões e comentários sobre o sistema para a Microsoft.
Por último está o nome da conta da empresa dentro do Twitter: @Windows.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Cientistas apresentam projetos de chips capazes de melhorar rendimento intelectual


A estimulação cerebral com eletrodos será uma prática habitual em dez anos, e por meio dela as pessoas poderão melhorar o rendimento intelectual delas. A implantação de chips no cérebro permitirá que deficientes escrevam com a mente e se curem de doenças neurológicas. Essas são algumas das promessas dos neurocientistas que, na última quarta-feira (29), expuseram o que há de mais inovador na área da estimulação cerebral durante o evento B Debate, realizado na cidade espanhola de Barcelona.

Segundo os especialistas, essas técnicas podem melhorar o rendimento mental das pessoas, assim como o café ou outras bebidas energéticas, e poderão inclusive realizar os estímulos de acordo com padrões personalizados. Entre os avanços próximos para pacientes com paralisias estão a possibilidade de "escrever mensagens de texto e controlar outros dispositivos com o implante de um chip no cérebro", explicou a neurocientista Mavi Sánchez Vives.

Além disso, os chips "poderão registrar a atividade cerebral, analisá-la em linha, escrever pensamentos e até mesmo navegar online". De acordo com Sánchez, a neuroestimulação elétrica de determinadas regiões do cérebro já mostrou benefícios ao tratar sintomas de depressão, bloquear ataques de epilepsia, induzir a recuperação de acidentes vasculares cerebrais e controlar tremores do Parkinson.

Ao longo dos próximos dez anos, prometem os especialistas, também veremos avanços de próteses sensoriais e visuais, que gerarão estímulos na crosta cerebral e poderão proporcionar informação visual a cegos. A cientista se mostrou a favor do uso de aplicativos móveis para controlar atividades cerebrais como o sonho, mas alertou que "é preciso ir com cuidado em relação às estimulações no cérebro, já que não se sabe quais os efeitos a médio e longo prazo".
Na opinião de Sánchez, a vida dos pacientes com paralisias ou doenças que não os permitem se comunicar com o exterior "pode melhorar muito ao longo destes anos". A especialista diferenciou dois tipos de tecnologia aplicáveis: a não invasiva, que pode ser utilizada para fins recreativos, já que não envolve afetação ao cérebro; e a invasiva, que requer neurocirurgia e "só é justificada no caso de pacientes".